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Contração dos olhos: o que pode ser?

Para a maioria das pessoas, a contração dos olhos não passam de uma leve sensação, semelhante a um puxão suave na pálpebra. No geral, os espasmos ocorrem a cada poucos segundos, por um minuto ou dois. São indolores, inofensivos e normalmente desaparecem por conta própria. Muito raramente, os espasmos palpebrais são um sintoma de um distúrbio cerebral ou nervoso mais grave.

Mas se os espasmos forem fortes o suficiente, eles podem fazer com que as pálpebras se fechem por completo. Essa é uma condição diferente, chamada blefarospasmo. Algumas pessoas têm espasmos oculares o dia inteiro, os quais podem durar dias, semanas ou até meses. Isso pode ser um incômodo e afetar a qualidade de vida.

O que é a contração dos olhos

A distonia ocular (ou blefarospasmo) é a contração muscular incontrolável e frequentemente dolorosa ao redor dos olhos. Os sintomas da distonia ocular podem incluir piscamento excessivo e fechamento involuntário das pálpebras. Acredita-se que a causa está em mensagens incorretas do cérebro para os músculos ao redor dos olhos.

A distonia ocular é um distúrbio neurológico do movimento e deve ser diagnosticada e tratada por um oftalmologista ou um neurologista especializado em distúrbios do movimento.

Quais são as causas da contração dos olhos?

Os profissionais de saúde acreditam que esse tipo de problema pode estar vinculado a:

  • Fadiga;
  • Estresse;
  • Cafeína.

Às vezes, a contração muscular pode ser um sinal de condições mais graves, como:

  • Blefarite (pálpebras inflamadas);
  • Olhos secos;
  • Sensibilidade à luz.

Quando as contrações palpebrais são o resultado dessas condições mais graves, são quase sempre acompanhadas por outros sintomas. Os distúrbios cerebrais e nervosos que podem causar espasmos palpebrais são:

  • Paralisia de Bell (paralisia facial), sendo uma condição que faz com que um lado do rosto fique paralisado;
  • Distonia, que causa espasmos musculares inesperados, e a parte do corpo da área afetada se contorce;
  • Distonia cervical (torcicolo espasmódico), que causa espasmo aleatório no pescoço e torção da cabeça em posições desconfortáveis;
  • Esclerose múltipla (EM), doença do sistema nervoso central que causa problemas cognitivos e de movimento, além de fadiga;
  • Doença de Parkinson, que pode causar membros trêmulos, rigidez muscular, problemas de equilíbrio e dificuldade na fala;
  • Síndrome de Tourette, caracterizada por movimentos involuntários e tiques verbais;
  • Certos medicamentos também podem causar espasmos como efeito colateral. Os mais comuns são medicamentos que tratam psicose e epilepsia.

Quando devo consultar um médico?

Marque uma consulta se a contração dura mais de uma semana; sua pálpebra se fecha completamente; os espasmos envolvem outros músculos faciais; você vê vermelhidão, inchaço ou secreção nos olhos; e sua pálpebra superior cai. Se o seu médico suspeitar que um problema no cérebro ou nos nervos é o responsável, ele procurará outros sinais comuns.

Como é o tratamento?

Geralmente, uma pequena contração muscular desaparece por conta própria. Certifique-se de descansar o suficiente e reduzir álcool, tabaco e cafeína. Se os olhos secos ou irritados são a causa, tente lágrimas artificiais de venda livre. Isso pode aliviar uma pequena contração.

Ainda não foi encontrada uma cura para o blefaroespasmo essencial benigno, mas várias opções de tratamento podem torná-lo menos grave. O tratamento mais utilizado é a toxina botulínica. Um médico injetará pequenas quantidades nos músculos oculares para aliviar os espasmos. O efeito dura alguns meses antes de desaparecer lentamente. Você precisará de tratamentos repetidos.

Para evitar a contração dos olhos, tente o seguinte:

  • Beba menos cafeína;
  • Durma adequadamente;
  • Mantenha a superfície dos olhos lubrificada com lágrimas artificiais ou colírios;
  • Aplique uma compressa quente nos olhos quando um espasmo começar.
  • A cirurgia para remover alguns dos músculos e nervos das pálpebras (miectomia) também pode tratar casos mais graves de blefaroespasmo essencial benigno.

A cirurgia para remover alguns dos músculos e nervos das pálpebras (miectomia) também pode tratar casos mais graves de blefaroespasmo essencial benigno.

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